segunda-feira, 31 de maio de 2010

A readmissão do crido arisco



E como afinal o que o crido colega tinha no PC eram só umas fotositas da professa de mirandela na playboy, o chefe resolveu perdoar e voltou a contratar o crido. Claro que não foi de ânimo leve, isto aqui no escritório teve realmente movimento...




A meio da manhã vemos o crido entrar com a cabeça no chão e sem olhar pa ninguém foi directo ao escritório do chefe com uma carta, de despedimento, na mão e com um bom dia seco para todos com quem se cruzava.



Do escritório só se ouvia o chefe armado em moralista, que o local de trabalho deve ser respeitado, e mais isto e mais aquilo, quando ficamos a saber pelos cridos mais antigos que o chefe afinal também era normal e gostava de umas brincadeiritas no computador e na casa de banho com a dita playboy, Gostaria de saber se havia alguém que nunca tinha aberto uma revistita dessas? Quanto ao crido colega, depois de voltar a ser admitido já vinha mais "espaçoso" e confessou-nos com voz de macho ofendido que se iria de vingar do super engenheiro

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O super engenheiro e o crido azarento

Hoje de manhã quando cheguei ao escritório levei um choque.... Vi um crido colega num canto que parecia um bicho assustado, nunca tinha visto um homem, com excepção do tio Zé, tão assustado e a tremer por todos os lados... 

Bem o que se passou foi que o engenheiro daqui do escritório fez uma "vistoria ao computador do crido e não gostou do que encontrou...
Conclusão, a coisa ficou tão feia que a gerente além de o despedir ainda lhe "soltou os cães" á nossa frente.... O ambiente foi de cortar á faca até ao fim do dia

A má disposição do tio Zé

E o dia começa assim... De manhã fui com o meu crido Carlos buscar o meu austim metro, que tinha ficado na oficina até hoje de manhã , e demorou de caraças a ficar pronto porque o mecânico apanhou a gripe A, mas o meu susto foi maior quando vi o carro.... já nem parecia aquele chaveco normal... parecia aqueles tunings pavorosos com panelas no tubo de escape que antigamente achávamos um espectáculo!!! Se eu imaginasse isto, tinha deitado o carro ao rio e dizia ao crido que foi um acidente.... a razão porque digo isto é que se alguém vir um carro mesmo á zé povinho nas ruas do Porto, saiba que é contra a minha vontade, ou melhor , ou vou a dar um show piroso ou tenho que andar de  autocarro....
Depois deste dia atribulado , ainda chego a casa e vejo o tio Zé de trombas á séria, queria porque queria trazer um sumo do continente e a avó( que por acaso em vez de estar a recuperar em casa foi ás compras) não deixou...pior... retirou do carrinho de compras, o tio Zé fartou-se de resmungar e disse que nunca tinha sido tão humilhado na vida.... enfim

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O internamento da avó

Olá cridos, bem sei que não tenho andado por aqui... mas a vida prega-nos assim umas partidas ao qual temos que ter prioridades. Desta vez foi a minha avó que foi parar ao hospital, não teve nenhum acidente de carro mas antes armou-se em nova e andou a cuidar das galinhas meia "despida" e acabou por apanhar uma bela pneumonia. Claro que primeiro ainda teve em casa a pensar que era só uma constipação mas depois tive que ir com ela a correr pró S.joão onde teve umas belas 3 semanas internada. Portanto a minha vida resumiu-se nas idas ao hospital , "tomar conta" do meu avô e do meu tio....
Passei a comer dormir a tratar de mim em espaço record, e nem consegui vir até aqui para dar a conhecer a vós as aventuras que tenho passado, claro que depois de saber que a velhota já não correia perigo de vida senão não havia piada nenhuma nisto.... até confesso que andei uns belos dias sem me rir.

Tudo começou quando levei a crida e tivemos que ficar á espera na sala de espera, a minha avó ia tão mal que pedi para ficar ao lado dela, lá me deixaram mas a bagunça era tanta que eu acho que ela piorou ainda mais.... tanto que até desmaiou e assim foi logo atendida, confesso que a avó foi matreira mas ela disse que desmaiou mesmo.

Quando acordou pediu para ir á casa de banho mas depressa saiu de lá aos gritos porque um crido que tava internado tinha saído do quarto e deve ter-se perdido lá no hospital e como tava com tanta vontade como a minha avó entrou no sítio mais perto.

E assim passei os meus dias lá metida, já conhecia o pessoal que partilhava o quarto com a avó, a familia, os vizinhos que elas detestavam, o merceeiro que levava couro e cabelo por um kilo de arroz que no continente era metade do preço... enfim, uma aventura que espero tão cedo não repetir.

Lá em casa as coisas até nem iam mal, os cridos lá faziam as camas e contentavam-se com o que havia pra comer sem ter que ir ao lume, até que chegou o dia de a avó ter alta .... pedi ao avô para se arranjar melhor mas arrependi-me na hora... era para ir buscar a crida ao hospital e não casar-se outra vez, e ainda por cima a resmungar.

Pior foi aturar a crida á saída, cismou que não queria voltar de táxi porque eu já tinha gasto muito dinheiro naqueles dias... e como não tinha o meu carro comigo tivemos mesmo que ir de autocarro.... o avô não resistiu a uma soneca e a crida não parava de reclamar "porque que é que ele teve vir??bláblá".
A avó já chegou á 2 dias e só agora é que consegui reunir a aventura aqui .